20110424

Coelho da Páscoa em Lisboa





"Estado de Segredos" - Uma segunda edição





20110420

A verdadeira "Troika" de Lisboa





20110419

Aviso: não usar antes de 25 de Abril de 2011




(in, O Diabo, 19/4/2011)

20110414

E que tal os técnicos do FMI irem também a Belém?

20110413

Como noz...

Pode ter apagado a conta no "Facebook", mas nos Restauradoes ainda lá está... Uma lição para quem acreditou...

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20110412

A entrevista do Rei











Bruxelas já chegou a Lisboa





20110407

Manifesto-me por Portugal

Só existe um único grande partido em Portugal. Esse partido não se chama PSD, nem PS nem CDS, nem mesmo PPM. Esse partido chama-se AD. Foi a AD que deu a maioria absoluta a Sá Carneiro, em 1979. Sem a AD, foi depois necessário, em 1983, fazer o Bloco Central entre PS e PSD e, sem a AD, Cavaco Silva teve uma maioria relativa na primeira vez que se candidatou a primeiro-ministro, ou seja, em 1985. Foi, contudo, graças ao efeito AD da campanha presidencial do início de 1986, com Freitas do Amaral como candidato do PSD, que, em Junho de 1987, Cavaco Silva conseguiu conquistar sozinho o eleitorado da AD, esvaziando o CDS. Segurou essa maioria na reeleição de 1991, mas o PSD não iria conseguir a repetição com as eleições de 1995, altura em que o PS de Guterres obteve uma maioria relativa, aproveitando a divisão da AD e o desgaste dos meses finais do cavaquismo. Mas, Guterres nunca conseguiu convencer o leitorado da AD e, por isso, nunca teve a maioria absoluta que pretendia nas eleições de 1999. Demitiu-se em finais de 2001. Nas eleições antecipadas de 2002, Durão Barroso não conseguiu a maioria absoluta da AD, pois no CDS Paulo Portas conseguira inverter a “vampirização” do eleitorado centrista e recuperou parte dos votantes da AD para o partido. Contudo, como Barroso e Portas fizeram um acordo pós-eleitoral, nunca conseguiram usar a força plena da AD – sobretudo quando não tinham consigo o pequeno PPM para juntá-los nas diferenças. As eleições antecipadas de 2005 foram ganhas por José Sócrates que conseguiu juntar parte do eleitorado da AD ao seu PS. Afinal, a esquerda sempre criticou a maioria de Sócrates de estar mais próxima das políticas de direita – da AD - do que propriamente da sua área de origem política e social. Em 2009, com todos divididos, a AD não deu maioria absoluta a ninguém. O que vai acontecer nas próximas eleições de 5 de Junho é simples: ninguém vai ter maioria absoluta, pois não há AD. Posso, contudo, arriscar que, graças ao facto do PSD achar que poderá obter a maioria relativa e depois aliar-se ao CDS e repetir o governo de 2002, isso poderá potenciar uma subida do PS durante a campanha eleitoral. O PSD, ao recusar uma aliança pré-eleitoral com o CDS e outros pequenos partidos que, apesar de pequenos na sua expressão eleitoral são grandes nas ideias que defendem para Portugal – caso do PPM -, perdeu o eleitorado da AD. Mesmo que o plano de Coelho dê certo, duvido que aguente mais do que dois anos. Entretanto, o PS vai-se organizar. Vai eleger António Costa e, finalmente, poderá fazer um governo de Bloco Central com o PSD. Nessa altura, o líder será Rui Rio. Está já escrito há muito tempo. Não estou a dizer nada de novo. Manifesto-me, isso, sim, pois não sei se esta última solução será a melhor para Portugal. Este é um País pequeno na sua dimensão geográfica, mas grande em termos de História e de soluções. Basta ser bem gerido, basta não ser despesista e basta incentivar à produção. Basta colocar as leis a funcionar com ética e transparência. Basta de apostar em soluções erradas. Basta.

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20110404

Foi há 24...

Hoje é um bom dia para pregar aos peixes... Foi há 24 anos que o governo minoritário de Cavaco Silva caiu na Assembleia da República depois de uma moção de censura colocada pelo PRD - partido fundado por Ramalho Eanes, o mesmo que recentemente o apoiou na reeleição para Belém... O que fez cair Cavaco foi um incidente diplomático de menor importância do qual hoje não há qualquer memória...




Havia ainda uma comissão de inquérito parlamentar aprovada dias antes da queda do governo, mas nunca chegou a funcionar. Iria investigar o negócio do tráfico de armas em Portugal e chegar a Camarate...


("Expresso", 4 de Abril de 1987)

Cavaco ganhou assim a primeira maioria absoluta. Nunca mais deixou o poder...
Saibam o que roubaram a Portugal desde 1980, vejam aqui...

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Estamos contentes?

Francamente, não estou a ver Passos Coelho como primeiro-ministro. O engenheiro Sócrates teve a Cova da Beira, o Freeport, a Independente, o Face Oculta, era ele a cabeça do "Polvo" e tem ainda a crise política, financeira - que é nacional, internacional, planetária e global. Enfrenta a maior taxa de desemprego de que há memória, é arrogante e foi ele que provocou estas eleições antecipadas. Faz-se de vítima e estamos todos cansados da sua imagem - precisa ele de descansar de nós e nós dele. No entanto, ainda assim, não consigo ver Passos Coelho como primeiro-ministro. E quando olho para Sócrates penso: "Raios! Mas, tu queres mesmo ver que ainda vais ficar contente se o voltares a ter como primeiro-ministro?!".

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O FMI não é o FIM. É apenas o início



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